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Teologia Gay?!

Por Eguinaldo Hélio de Souza

Se “teologia gay” for uma expressão aceitável e coerente com o evangelho, devemos nos perguntar se logo não teremos “teologia zoofílica” ou “teologia incestuosa” ou “teologia pedófila” e até “teologia necrofílica”. Desenvolver uma teologia cristã apoiada em uma prática sexual condenada pela Bíblia é mais que um paradoxo, é uma blasfêmia, uma loucura intelectual, um disparate.

A ideia de um “cristão gay” não passa de um contra-censo. E isso não é fruto de preconceito, mas de preceito bíblico. Ninguém pode ser cristão e praticar algo condenado para um cristão. Um cristão não está isento de cometer algum pecado devido à fraqueza humana, mas justapor esse pecado como título ao seu título de cristão é pior do que relativizar o pecado. É mais do que justificá-lo. É querer mudar a natureza do próprio pecado, chamando o sujo de limpo, o indecente de santo, a imundície em pureza. Adicionar “gay” ao título cristão, não cristianiza o homossexualismo. Homossexualiza o cristianismo. O que equivale dizer que o anula. E por quê?

Porque a Bíblia condena taxativamente a prática homossexual, apesar de contestações recentes. Alguns grupos têm afirmado que as Escrituras não condenam o homossexualismo. Pelo contrário, eles apontam trechos que na verdade representariam um estímulo e uma apologia de tal prática. Alguns desses grupos se intitulam cristãos, outros não, mas ambos procuram reinterpretar a Bíblia de modo a torná-la favorável a eles.

Ao tomar essa atitude, esses grupos estão na verdade reconhecendo a autoridade da Bíblia. Se eles estão preocupados com o sentido correto do texto bíblico é porque de alguma forma admitem sua autoridade. Sendo assim são obrigados a sujeitar-se ao que ela realmente diz, caso lhes seja provado. Os homossexuais que rejeitam o valor moral, divino ou espiritual da Bíblia estão isentos dessa sujeição. A verdade, porém, é que até mesmo Luiz Mott, líder do grupo gay da Bahia, escreveu textos onde procurou “ensinar” o verdadeiro sentido dos textos sagrados.

Se for provada que sua interpretação é errônea, que a Bíblia de fato condena a prática homossexual, então a “teologia gay” terá de reconhecer sua nulidade e todos aqueles que nela professam sua fé deverão se arrepender e seguir os verdadeiros preceitos bíblicos. Caso não o façam, então estarão dando murro em pontas de faca e justificando-se a si mesmo enquanto a Palavra de Deus os condena. De nada adiantará se dizerem seguidores de Jesus e da Bíblia, quando na verdade estarão carregando um livro que condena suas práticas e na eternidade terão de encarar sua falta de sinceridade, assumir a responsabilidade, bem como as conseqüências por seus atos.

Os homossexuais e a Bíblia

Os homossexuais “cristãos” e simpatizantes geralmente trabalham de duas formas com a Bíblia.

Primeiramente tentam distorcer, minimizar ou dar um sentido completamente diferente para aqueles textos que evidentemente condenam a prática homossexual. Existem diversas passagens, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Algumas são diretas, enquanto outras condenam apenas por inferência. O movimento homossexual procura dar-lhes um sentido completamente diferente de modo que não se oponha a eles. O artigo da Wikipédia intitulado “A homossexualidade e a Bíblia”, mostra claramente a falácia na qual se apóiam para distorcer os textos bíblicos:

Dentre os cristãos, o protestantismo tem como um de seus principais princípios a interpretação privada ou juízo privado dos textos bíblicos, fruto da Reforma Protestante, quando Lutero, em outubro de 1520, enviou seu escrito “A Liberdade de um Cristão” ao Papa, acrescentando a frase significativa “Eu não me submeto a leis ao interpretar a palavra de Deus”. Isso posteriormente acabou originando o direito fundamental de liberdade religiosa, bem como a própria ideia de democracia, ao consagrar a ideia de horizontalidade dos fieis protestantes, ao contrário da verticalidade do catolicismo, cuja última opinião em matéria de interpretação bíblica pertence ao Papa. No protestantismo, a opinião de cada um dos fiéis em matéria de interpretação bíblica tem o mesmo peso

Há um ponto que precisa ficar claro, tanto para homossexuais como para qualquer outro grupo. A liberdade de interpretação das Escrituras, defendida por Lutero e pelo Protestantismo, não significa pluralidade de significados. Significa apenas liberdade de consciência. Diferente do que acontecia no catolicismo, o intérprete é livre para buscar o sentido verdadeiro ao invés de se sujeitar a um sentido imposto de cima. Não significa que qualquer entendimento seja verdadeiro. Pelo contrário. A responsabilidade é do indivíduo de procurar e encontrar o sentido correto.

A Confissão de Westminster esclarece esse ponto em seu capítulo sobre as Sagradas Escrituras:

1.9. A regra infalível de interpretação das Escrituras é as próprias Escrituras; portanto, quando houver questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de qualquer texto das Escrituras (sentido que não é múltiplo, mas único), esse texto pode ser estudado e compreendido por outros textos que falem mais claramente. [O grifo é nosso]

O Protestantismo apenas aprendeu a respeitar a opinião divergente. De modo algum relativizou os sentidos. Aplicando tal regra aos textos bíblicos relacionados ao homossexualismo não há dois sentidos. Ou eles o condenam ou não o condenam tal prática e isso independe da opinião de cada um. Quando aplicamos a regra proposta na Confissão de Westminster, comparando as diversas passagens, vemos que a Bíblia é unânime em condenar o homossexualismo. Não existe a mínima possibilidade de que não o faça. Ou o homossexual abandona a prática ou abandona a Bíblia. Elas são irreconciliáveis.

O segundo conjunto de textos são aqueles com os quais os homossexuais tentam justificar suas práticas. Enxergam sexo onde só existe amizade sincera e profunda. Davi e Jônatas, Noemi e Ruth e mesmo passagens como o capítulo quatro do livro de Eclesiastes são usadas para se fazer apologia àquilo que a Bíblia condena como sodomia.

A verdade é que esses grupos pretendem fazer com que a Bíblia esteja de acordo com seus pecados. Preferem mudar a Palavra de Deus a mudar a si próprios. Só não percebem que essa atitude, longe de livrá-los da condenação divina, acrescenta-lhes ainda a culpa de distorcer a verdade. Quando analisamos sua abordagem de tais textos, facilmente percebemos que eles não são sinceros em sua interpretação, que eles estão querendo apenas justificar o injustificável. Só homossexuais enxergam homossexualidade onde existe apenas amizade.

A Bíblia e os homossexuais

A Bíblia condena a prática homossexual descrevendo-a como algo abominável e listando-a juntamente com outras práticas igualmente condenadas.

No Antigo Testamento existem diversos textos que direta ou indiretamente, condenam a prática homossexual. O texto mais expressivo é encontrado em Levítico 18.22:

Com homem não te deitarás, como se fosse mulher: abominação é.

Não é necessário nenhum conhecimento especial para entender que esta passagem condena o ato sexual entre dois homens.  Como o movimento  homossexual lida com esse versículo tão evidente? Da mesma forma que qualquer grupo que não quer negar a Bíblia e nem obedecê-la – distorcem seu significado.

Isso eles fazem alegando que ao classificar o ato como uma “abominação”, a palavra hebraica utilizada foi Tow`ebah ou to`ebah. Essa palavra teria apenas conotação ritual e, portanto a proibição se deu por questões religiosas e não morais. Todavia, essa afirmação é enganosa. O sentido da palavra é mais amplo do que meramente religioso:

1) uma coisa repugnante, abominação, coisa abominável

1a) em sentido ritual (referindo-se ao alimento impuro, ídolos, casamentos mistos)

1b) em sentido ético (referindo-se à impiedade, etc.)

Dizer que o único sentido da palavra é impureza ritual não corresponde à verdade. A palavra é usada 112 no Antigo Testamento (20 delas em Provérbios) e o sentido é algo reprovável tanto no sentido ritual quanto ético. Só para exemplo: “Balança falsa é abominação (Tow`ebah) ao Senhor” (Pv 11.1). E assim se dá em inúmeras outras passagens. O sexo entre dois homens é abominação em sentido ético conforme nos mostra o Novo Testamento também.

Além da clareza do texto, da impossibilidade de qualquer distorção etimológica, ainda resta a questão contextual. Toda a passagem de Levítico 18.6-23 está relacionada a pecados sexuais, desde incesto em diversos graus, passando por adultério e mesmo relação sexual com animais. Todas essas práticas foram condenadas por questões éticas. Ou os homossexuais aprovam o incesto e a zoofilia?

No Novo Testamento, temos somente pelo menos três textos significativos condenando a prática homossexual: Romanos 1.26, 27; 1 Co 6.9, 10 e 1 Tm 1.10. Essa condenação é muito clara em qualquer versão:

Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus [grifo nosso] sabendo isto: que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, para os fornicadores, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros e para o que for contrário à sã doutrina,

A palavra grega traduzida como sodomita (ou homossexual nas versões modernas) é “arsenokoitai”. Tentando escapar da condenação evidente no contexto, os ativistas gays argumentam:

O termo “arsenokoitai” que foi traduzido como “sodomita” na versão de Ferreira de Almeida, só passou a se referir a prática homossexual na Alta Idade Média. Provavelmente, alguns homossexuais poderiam estar incomodando alguns religiosos que não entendiam o que era de fato ser homossexual!

“Arsenokoitai” consiste em uma palavra de significado por demais obscuro, lembrando que é grande a quantidade de termos e palavras no grego clássico que significavam “comportamento homossexual”. É preciso lembrar ainda que o Apóstolo Paulo não utilizou nenhuma delas, de onde podemos concluir que ele se referia realmente a algo muito específico.

Etimologicamente, podemos dizer que o radical linguístico “arsen”, quer dizer macho e “koitos”, quer dizer cama. Este termo não possui nenhum registro na literatura grega antes de ser utilizado pelo apóstolo Paulo. Isto parece ser, portanto um neologismo do próprio Paulo, elaborado na composição desta epístola.

Primeiramente, Paulo criou um neologismo para definir na língua grega uma prática que ele sabia ser condenada pela Torah – um homem se utilizando de outro homem como se fosse mulher (Levítico 18.22). Qual então o problema em usar o não tão neologismo homossexual – equivalente à antiga palavra sodomita – para descrever tal pecado?

Em segundo lugar não é preciso nem mesmo ser um perito no grego para entender o significado da palavra. Se arsenokoitai é formado pelas palavras homem + sexo + sufixo que indica ação (sexo também é de certa forma um neologismo para coito), então o sentido óbvio é “um homem que pratica sexo com outro homem”. O único grupo que poderia querer entender isso de modo diferente, evidentemente seriam os homens que praticam sexo com homens. E nem todos desse grupo se preocupariam com isso. Somente aqueles que desejam continuar praticando e ao mesmo tempo ser tratados como piedosos cristãos.

Romanos 1.26, 27

Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrario à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.

Sobre esse texto o artigo supra citado da Wikipedia se pronuncia:

Não obstante, em especial com a expansão das pesquisas exegéticas e hermenêuticas, não existe um consenso pleno sobre como exatamente deveriam ser interpretadas essas passagens bíblicas,

Não existe consenso? Qual a dificuldade em se entender “homens deixando o uso natural da mulher e se inflamando em sua sensualidade uns para com os outros, homem com homem, cometendo torpeza”? E no versículo anterior fala de mulheres deixando o uso natural no contrário à natureza. A prática é a mesma do versículo seguinte, uma vez que ele começa “semelhantemente…”. E que a prática é reprovada também está clara pela expressão “contrário à natureza”. Mais clareza impossível. É obscuro apenas se alguém não quiser admitir uma condenação explícita da Bíblia para a prática homoerótica.

Também a palavra “sensualidade” usada nesta passagem tem sentido de uma paixão sexual desenfreada, a mesma que o historiador judeu Flávio Josefo se utilizou em Antiguidade Judaicas 7.169.

Para tornar ainda mais clara que o texto se refere à condenação da prática entre pessoas do mesmo sexo (comum na cultura greco-romana da qual Paulo está se referindo) note-se que a palavra grega usada não foi “homem” e “mulher”. Foram usadas as palavras “macho” e “fêmea” para deixar ainda mais claro que para ele essas pessoas agiam como animais em suas práticas sexuais.

Homossexualismo aprovado na Bíblia?

Se os homossexuais puderem apontar um único caso explícito de prática homoerótica aprova por Deus, então teríamos de admitir sua razão. Eles falam de Noemi e Ruth, Davi e Jônatas como se amizade, carinho e ternura entre pessoas do mesmo sexo fizesse deles homossexuais. Acusar Jesus de ser parceiro homossexual de João porque esse reclinou-se em seu peito, não é apenas blasfemo. É uma interpretação tola, tendenciosa e mentirosa, utilizado por pessoas que pretendem escapar do julgamento divino homossexualizando pessoas sem qualquer motivo.

Copiando na íntegra o desgastado argumento da homossexualidade entre Davi e Jônatas, Mott pergunta retoricamente: “Se o homossexualismo fosse prática tão condenável, como justificar a indiscutível relação homossexual existente entre o rei Davi e Jônatas?” Indiscutível sobre que bases? Na verdade, quando Davi disse que o amor que sentia por Jônatas ultrapassava o de mulheres, ficou claro que este amor não tinha qualquer conotação erótica. Vale destacar o comentário exegético do rabino Henry I. Sobel à revista Ultimato, de setembro/outubro de 1998: “… a palavra hebraica ahavá não significa apenas amor no sentido conjugal/sexual, mas também no sentido paternal (‘Isaque gostava de Esaú’, Gn 25.28), no sentido de amizade (‘Saul afeiçoou-se a Davi’, em 1 Sm 16.21), no sentido de amor a Deus (‘Amarás o Senhor, teu Deus’, em Dt 6.5) e no sentido de amor ao próximo (‘Amarás o próximo como a ti mesmo’, Lv 19.18). Em todos estes exemplos, o verbo usado na Torá (a Bíblia hebraica) é ahavá. É por razão lingüística – e não por falso pudor – que a maioria das traduções bíblicas cita 1 Samuel 1.26 assim: ‘Tua amizade me era mais preciosa que o amor das mulheres’.” Os homossexuais não devem pensar que acusando servos de Deus de homossexuais eles irão se tornar inocentes por suas práticas.

Recentemente o movimento gay afirmou que o servo do centurião curado por Jesus era na verdade um parceiro sexual. Não existe a menor evidência no texto. Logo não passa de distorção, mentira, engano. Demonstra quão desesperado está esse grupo, tentando por todos os meios justificar seu pecado.

Nem mesmo o texto de Eclesiastes 4.9-12 fornece qualquer argumento concreto para os homossexuais. Não há tais possibilidades no texto, ao menos que alguém queira praticá-lo e justificar-se com a Bíblia. Todas essas tentativas são frustradas por uma leitura simples dos textos.

Pior do que o pecado

Há algo pior do que praticar um determinado pecado. É praticá-lo e escondê-lo sob uma máscara hipócrita. Entretanto, existe algo ainda pior do que a hipocrisia. É a apologia do mal.

Matar um judeu por ser judeu seria errado com certeza. Fazê-lo ocultamente foi pior ainda. Todavia, o pior de tudo foi cometer tais crimes justificando com se fosse algo correto a fazer. Quando se chega nesse estágio de desobediência, então não há mais esperança.

Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridão luz, e da luz, escuridão, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes diante de si mesmos!

Eis a situação dos “gays cristãos” e de qualquer pessoa não apenas pratica esse pecado explícito, mas tenta torná-lo aprovado e aprovável.

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