Princípios da Prosperidade Bíblica (2)

Por Eguinaldo Hélio de Souza

 

Como eu disse em mensagem anterior, dizimar e ofertar são apenas alguns dos muitos princípios da prosperidade bíblica. Vamos expor apenas alguns desses princípios. Talvez existam outros que você mesmo poderá descobrir, à medida que for aprendendo o quanto Deus se preocupa com essa área de sua vida.

A ordem que esses princípios serão expostos não é a ordem da sua importância. Todos eles têm seu espaço dentro do processo de prosperidade e precisam ser aprendidos e praticados. O efeito de cada um deles em nossas vidas pode variar. Todos, porém tem seu valor.

1º PRINCÍPIO BÍBLICO: TER MUITO NÃO É O PRINCIPAL DA VIDA

 É preciso dizer isso porque a Bíblia o diz. Vivemos em uma época em que possuir certas coisas é sinônimo de felicidade ou mesmo de bênção de Deus, como se a falta dessas coisas impedisse nossa felicidade ou indicaria falta de fé. Esquecemos de observar que segundo a Palavra de Deus há coisas preferíveis antes da riqueza.

Primeiramente, se em sua busca por prosperidade financeira você perder o seu temor por Deus e encher-se de ansiedade e inquietação, está fazendo um mau negócio. Essa riqueza estará roubando sua vida com Deus e a paz do seu coração.

É melhor ter pouco com o temor do SENHOR do que grande riqueza com inquietação. (Provérbios 15.16)

Aqui não diz que a riqueza é ruim, apenas, que o temor do Senhor e a paz são melhores. Quantas pessoas, em sua busca desmedida pelo ter, esqueceram do Senhor. Hoje tem muito, mas não tem paz, nem alegria, nem salvação, nem vida com Deus. Essa não é a prosperidade bíblica. É humana, natural e diabólica.

Também, se essa prosperidade só é possível por meios ilícitos, ela não é uma bênção de Deus. Muitos têm a conta cheia e a consciência pesada, porque topam tudo por dinheiro. Vendem sua santidade, sua consciência, suas amizades para conseguirem ter mais. As Escrituras também condenam tal caminho

É melhor ter pouco com retidão do que muito com injustiça. (Provérbios 16.8).

Aqui não diz que ter pouco é bom, mas diz que se para ter muito você precisa cometer injustiça e desonestidade, então é melhor ter pouco. A riqueza adquirida com injustiça, não é o caminho de Deus. Essa não é a prosperidade bíblica. É humana, natural e diabólica.

Por fim, se a prosperidade perturba seu lar, destrói sua casa e corrói seu casamento, então ela não é boa. Muitos dão tudo para sua família, menos o amor que elas precisam. O trabalho desmedido em busca da riqueza gera conflitos, guerras, divisões, brigas no seio do seu lar. Eles não conseguem equilibrar trabalho e família.

Melhor é um pedaço de pão seco com paz e tranqüilidade do que uma casa onde há banquetes e muitas brigas. (Provérbios 17.1).

Você conhece lares assim? Banquetes feitos no silêncio, comidos depois de conflitos e desamores. A família senta à mesa, faz festas com fartura, mas nada de abraços, beijos, carinho. Só indiferença, só aparência. Essa não é a prosperidade bíblica. É humana, natural e diabólica.

A prosperidade de Deus existe, mas ela nos leva para mais junto de Deus. Enriquecemos com temor do Senhor, sem práticas enganosas, sem prejudicar nosso lar. Essa é a prosperidade bíblica. É divina, sobrenatural e maravilhosa.

A bênção do SENHOR traz riqueza, e não inclui dor alguma. (Provérbios 10.22).

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